21 de março de 2011

Sistemas Operacionais

Ao falarmos de Sistemas Operacionais muitas pessoas pouco entendem a importância de um bom sistema operacional no desempenho de seus dispositivos. Cito dispositivos pois agora Sistema Operacional deixou de ser, há muito tempo, coisa exclusiva de computador. A tecnologia da informação vive hoje uma fase de convergência: os recursos tecnológicos deixaram de ser apenas restritos a um conjunto limitado de aparelhos padronizados (os computadores) e passaram a estar embutidos recursos de processamento de forma parcial ou total em aparelhos de uso  comum, como TV’s, celulares, geladeiras, aparelhos de som, vídeo, imagem, tocadores portáteis e outros gadgets, surgindo assim, a Internet das coisas.

Mesmo com esse mundo de coisas manipulando dados, o esquema “entrada + processamento = saída” ainda é elementar e se faz presente em todos os processos que envolvam bits e bytes. E o papel que o Sistema Operacional exerce neste processo é fundamental. Se imaginarmos o processamento de um dado como sendo uma fábrica, o dado seria a matéria-prima, o programa seria a máquina, o usuário seria o operador, a informação seria o produto final, o computador seria o prédio e o sistema operacional toda a instalação predial de cabos, dutos e tudo o que interliga todas as partes da fábrica para que esta funcione. O Sistema Operacional é todo o aparato lógico que torna possível o funcionamento do computador. Gerencia tarefas, organiza arquivos, controla o computador e permite que o usuário o controle e que o computador realize múltiplas tarefas. É a ponte lógica entre os elementos físicos, lógicos e humanos em qualquer sistema computacional.

Vemos Sistemas Operacionais em todos os dispositivos eletrônicos e muitas vezes são chamados firmwares. As firmwares são tipos de sistemas operacionais robustos e especializados gravados nas memórias ROM de dispositivos. Diferentemente do computador, em que o sistema operacional é instalado na mesma mídia em que são armazenados os arquivos, as firmwares são gravadas em um armazenamento próprio. Assim, as atualizações são totais em que todo o software da firmware é substituído, ao passo que nos sistemas operacionais convencionais, somente uma parte específica do sistema é modificada durante uma instalação.

Os sistemas operacionais para dispositivos móveis são agora um novo e importante recurso para a área de software. Isto pois os aplicativos estão convergindo para a nuvem, ou seja, estão sendo construídos para funcionar na internet. Entretanto, nos celulares e smartphones, ocorre o inverso: as funcionalidades online estão se tornando aplicativos. Isto ocorre por conta do fluxo de dados que precisa ser otimizado nestes dispositivos, diferente dos computadores em que o excesso de aplicativos prejudica o seu funcionamento. Além disso, a padronizações de sistemas operacionais móveis favorece a indústria de smartphones e tablets, pois simplifica o trabalho do desenvolvedor e permite a distribuição de conteúdo com maior escala e de forma mais padronizada e simples.

A importância que os sistemas operacionais hoje exercem é enorme, e vemos hoje grandes possibilidades futuras de novos sistemas operacionais surgindo e integrando computadores e dispositivos em uma única plataforma.

20 de março de 2011

Comandos Básicos de FTP

Seguem a seguir uma pequena lista de comando FTP a ser utilizados no prompt de comandos do Windows ou ainda em qualquer ferramenta de FTP baseada em texto:

  • ftp <endereço do servidor>: É o comando que evoca o FTP. Quando sem argumentos vai para o console diretamente sem se conectar. Quando acrescido de um endereço como argumento do comando, o mesmo tenta se conectar ao servidor indicado.
  • ftp> !: Sair para o shell
  • ftp> ? ou help: Imprimir informações locais de ajuda
  • ftp> append: Acrescentar a um arquivo
  • ftp> ascii: Definir tipo de transferência ASCII
  • ftp> bell: Emitir aviso sonoro ao término do comando
  • ftp> binary: Definir tipo de transferência binária
  • ftp> bye ou quit: Terminar a sessão FTP e sair
  • ftp> cd <nome da pasta>: Alterar o diretório de trabalho remoto
  • ftp> close ou disconnect: Terminar a sessão FTP
  • ftp> delete <arquivo a excluir>: Excluir arquivo remoto
  • ftp> debug: Ligar/desligar o modo de depuração
  • ftp> dir ou ls: Exibir o conteúdo da pasta remota
  • ftp> get ou recv <arquivo remoto>: Receber arquivo
  • ftp> glob: Ativar/desativar a expansão de meta-caracteres em nomes de arquivos locais
  • ftp> hash: Ativar/desativar a impressão de `#' para cada buffer transferido
  • ftp> lcd <nome da pasta local>: Alterar o diretório de trabalho local
  • ftp> literal ou quote <comando a enviar ao servidor>: Enviar um comando FTP arbitrário
  • ftp> mdelete <arquivos a excluir remotamente>: Excluir vários arquivos
  • ftp> mdir ou mls: Exibir o conteúdo de várias pastas remotas
  • ftp> mget <arquivos remotos>: Obter vários arquivos
  • ftp> mkdir <nome da nova pasta a criar>: Criar pasta na máquina remota
  • ftp> mput <nome dos arquivos locais>: Enviar vários arquivos
  • ftp> prompt: Forçar prompt interativo em múltiplos comandos
  • ftp> put ou send <arquivo local>: Enviar um arquivo
  • ftp> pwd: Imprimir a pasta de trabalho na máquina remota
  • ftp> remotehelp: Obter ajuda do servidor remoto
  • ftp> rename <nome do arquivo> <novo nome do arquivo>: Renomear arquivo
  • ftp> rmdir <pasta a excluir>: Remover pasta na máquina remota
  • ftp> status: Mostrar o status atual
  • ftp> trace: Ativar/desativar o rastreamento de pacotes
  • ftp> type: Definir o tipo de transferência de arquivos
  • ftp> user: Enviar informações de novo usuário
  • ftp> verbose: Ativar/desativar o modo detalhado