26 de março de 2012

Anote em sua prancheta

Hoje o assunto é tablet! Também conhecido como computador-prancheta.

Tudo começou nos idos de 2001. Na verdade, os primeiros modelos de tablet que surgiram naquela época eram modelos de notebook com telas sensíveis ao toque com telas de 14 polegadas, caneta stylus e teclado giratório embutível (eita preula, como isso deve ser pesado!). Esses primeiros tablets não emplacaram por razões óbvias: peso e custo (eram caríssimos). Mas 9 anos depois, a Apple ressuscitou o conceito com um dispositivo totalmente remodelado, o iPad. Leve, rápido, simples de usar e com software dedicado a manuseá-lo com os dedos, o iPad fez com que o tablet se tornasse uma mania mundial. Seja para navegar na internet, ler e-mails e livros digitais com comodidade, fazer mini-apresentações e demonstrações de produtos para clientes, assistir vídeos e fotos sem forçar a vista, jogar e ficar plugado nas redes sociais, o tablet é um companheiro digital viciante e versátil. Pra você que está querendo comprar um, atenção para as dicas.

  • O preço: comprar pelo preço pode ser uma boa, mas dependendo do que você precisa, pode se tornar uma dor de cabeça. Modelos mais básicos podem ter poucos recursos e capacidade reduzida de armazenamento e processamento. Isso pode fazer com que o tablet engasgue, trave ou simplesmente não consiga instalar aplicativos por falta de espaço.
  • 3G ou Wi-Fi: Pra quem quer ter internet em qualquer lugar, um modelo com 3G vem a calhar, mas gera um custo: o plano de dados da operadora. E isto pode ser um problema a mais pois há operadoras que trabalham com franquia de dados, ou seja, após uma quantidade de download de dados, a velocidade cai ou você pára de navegar. Para quem não precisa disso, um modelo com Wi-Fi já é suficiente, principalmente quando você só usa o aparelho em casa ou em locais que tenham acesso a internet Wi-Fi como cyber-cafés, aeroportos, etc.
  • O sistema ajuda: verificar qual a versão do sistema operacional (Android, iOS, Blackberry ou Windows 8 - em breve nos tablets) pode determinar quais recursos podem ou não ser suportados pelo aparelho.
  • Atenção aos recursos: Ter ou não ter câmera, suporte a cartão de memória, GPS, 3G, Wi-Fi, portas HDMI ou Host USB (entrada USB para teclado, mouse, pendrive, modem 3G, etc.) podem ser muito úteis para escolher qual tablet levar para casa. Muita atenção às especificações do aparelho e se elas atendem às suas necessidades.
  • Tela sensível ao toque: Há dois tipos de telas touchscreen (sensíveis ao toque): as resistivas e as capacitivas, sendo que estas últimas são mais precisas, porém mais caras. Para quem usa para jogar ou escrever, uma tela resistiva pode ser desagradável. Telas multitoque podem oferecer uma interação melhor para ampliar e reduzir objetos na tela ou ainda jogar transformando a tela em um controle de vídeo-game. Uma dica para quem tem uma tela resistiva: vendem-se canetas stylus com ponta emborrachada para manipular o aparelho, proporcionando um toque melhor e mais preciso. Outra dica para todo mundo: coloquem película na tela assim que comprar para protegê-la de arranhões.
  • Tamanho é documento: Pra quem quer levar seu tablet em qualquer lugar, não é muito conveniente uma tela enorme, pois um aparelho desses não caberia em qualquer lugar. Além disso quase todos os tablets tem o tamanho de um caderno o que permite levar na bolsa ou na pasta sem complicação. Para quem gosta de viajar, por exemplo, um modelo maior é mais confortável para ver vídeos ou para ler textos longos pois com a tela maior, maior serão os caracteres exibidos e maior o conforto visual.
  • Internet comunitária: Um tablet 3G pode ser um excelente roteador sem fio ou operar como modem em um notebook ou PC através de um processo conhecido como Tethering. Plugue o tablet no PC e ative o compartilhamento ou ative o compartilhamento da internet 3G sem o uso de fios transformando o aparelho em um access point. As versões mais recentes dos sistemas operacionais desses aparelhos já vem com essa função embutida, não precisando de nenhum aplicativo para fazer isso. O problema é a franquia de dados pois a internet compartilhada vai mais rápido do que a internet acessada só pelo tablet.
  • Processa... Processa: o processador também é fator decisivo na compra. Um processador mais rápido ou de mais núcleos é uma boa para quem quer jogar ou assistir vídeos em alta definição.
  • Bateria para aguentar o tranco: Boas baterias ajudam e muito no uso pois evitam aquele incômodo de deixar o aparelho na tomada o tempo todo. A autonomia deve ser observada para não ficar na mão quando precisa do tablet.

Então é isso! Espero ter ajudado você a escolher seu tablet novo! Qualquer dúvida fale comigo!