25 de agosto de 2011

Dar nome aos bois

Em tecnologia, a lógica é fator determinante para quase tudo. Em um campo de atuação onde a técnica e a exatidão são exigidas, qualquer ação sem propósito pode culminar em fracasso. E para que isso não ocorra, é preciso se utilizar de embasamento lógico, ou de uma técnica que permita a solução do problema de maneira eficiente.
Asssim, buscar ao máximo a organização dos recursos de trabalho, permite agilizar o processo de concepção, de correção de eventuais desvios ou ainda de modificação de projetos em qualquer área de atuação tecnológica.
E dar a nomenclatura certa a elementos do trabalho é de suma importância. Em um projeto de redes, por exemplo, é importante dar a nomenclatura correta para os nós da rede, como estações de trabalho, roteadores e servidores.
Abordamos na última aula estes aspectos e como eles podem nos ajudar ou atrapalhar na solução de problemas. Estabelecer um padrão de nomenclatura coerente auxilia o analista ou técnico no tratamento e mitigação de problemas operacionais.
Citei a hipotética história do analista que batizou os roteadores com nomes e sabores de marca de refrigerante e que quando ele saiu, ninguém mais conseguiu resolver os problemas com os roteadores da empresa.
Interessante entender deste exemplo, como a falta de critério pode ser prejudicial a qualquer aparato tecnológico. E mesmo que esses critérios estejam fora de padrão, devem seguir uma lógica, e se possível, documentar tudo.
A documentação apresenta a linha de raciocínio do engenheiro do projeto, de forma que um outro profissional, de nível técnico semelhante, possa dar prosseguimento aos trabalhos.
Trabalhar de forma empírica pode ser uma solução, mas não deve ser uma solução final, pois está crua e deve ser desenvolvida.
Por fim, devemos sempre buscar aprimorar nosso trabalho, buscando na técnica, lógica, informação e coerência, prover soluções adequadas às nossas demandas.