22 de outubro de 2010

Projeto de Web Design (Parte 1)

Conceito

Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Um projeto web, por sua vez visa desenvolver um conteúdo para a internet no formato de um website.

Termos utilizados

  • Website: é um conjunto de páginas navegáveis, dispostas em um mesmo local para apresentar um conteúdo na internet.
  • Página: um documento escrito em linguagem HTML (ou apresentada nesta linguagem) apresentando uma informação, contendo textos, links, imagens, som e vídeo.
  • Navegação: conjunto de recursos de HTML que visam a ligação entre páginas relacionadas em um website.
  • Servidor Web: um computador ou um software instalado em um computador que permite a disponibilização de um website para a internet através do protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol).
  • Hospedagem: serviço fornecido por um computador-servidor, localizado em um setor ou empresa externa para disponibilizar um website na internet.
  • Serviço de hospedagem: Uma empresa que, a um determinado custo, utiliza seus recursos de servidores e conectividade para disponibilizar para internet uma página criada por um usuário deste serviço.
  • FTP (File Transfer Protocol): É um protocolo de transferência de arquivos utilizado para enviar e receber arquivos através da internet. É bastante utilizado por serviços de hospedagem para carregar os arquivos criados pelos usuários para seus servidores.
  • Webmaster (administrador de website): é o administrador dos serviços de hospedagem web. Sua função e garantir que todos os recursos do servidor web estejam disponíveis e que o site esteja no ar.
  • Web-designer (projetista web): é a pessoa responsável pela criação do projeto visual de um site, seus recursos de interatividade e sua navegação.
  • Web-developer (desenvolvedor web): é a pessoa responsável pelo projeto funcional do site, desenvolvendo recursos de dados e de código (principalmente se o site é desenvolvido utilizando linguagens de execução no servidor, como PHP e ASP) para um web-site. Uma pessoa pode acumular as funções de web-designer e web-developer.
  • Server-side includes: são códigos que são lidos e interpretados pelo servidor web que, através de um interpretador, retorna as informações no formato de uma página da web, ou outro formato, para um site da web.
  • Interpretador: em web é o sistema formado por uma linguagem e um mecanismo atrelado a um servidor web que permite o processamento das informações por parte do servidor web.
  • Domínio: um endereço DNS que é utilizado por uma organização para a utilização de serviços na internet, como e-mail, servidor web e outros.

Noções de web design

A criação de conteúdo para a internet é uma tarefa o qual requer muitos cuidados, visto que há uma gama de recursos disponíveis, mas que não podem ser empregados de uma só vez em um mesmo projeto. Isto ocorre, pois, com o advento de novas tecnologias para a internet, vemos uma grande quantidade de dispositivos que acessam o seu conteúdo e estes se diferem bastante em recursos disponíveis, acessibilidade, sistemas operacionais, inclusive diferenciando entre versões de um mesmo software ou softwares diferentes que realizam uma mesma função.

Assim sendo, a primeira iniciativa a tomar quando se planeja desenvolver um website é definir seu público-alvo. Diferente dos projetos de marketing convencionais, nos quais é definido através de características socioeconômicas e mercadológicas, o público-alvo tem uma relação maior com os recursos tecnológicos disponíveis mínimos para a maioria dos computadores os quais o website deseja ser acessado. Os recursos tecnológicos a ser abordados, são os seguintes:

  • Sistema Operacional: este estabelece os parâmetros do sistema como um todo, sobretudo à instalação de complementos e acelerações de hardware.
  • Hardware: estabelece os parâmetros de resolução de tela e de memória, permitindo uma página com mais conteúdo ou com mais recursos de processamento.
  • Largura de banda: refere-se à velocidade da conexão da internet. Há sites que são impraticáveis em conexão discada. Assim como haver sites em que a quantidade de recursos faz com que haja uma demora maior que a prevista ao carregar. Se isto ocorrer será necessária uma rotina de carregamento para avisar o visitante de que a página está sendo carregada.
  • Navegador da web: há recursos que um navegador possui e outro não. Por essa razão, é preciso verificar quais recursos serão utilizados e quais estarão disponíveis de acordo com o navegador da web.
    • Versões do navegador: Quando uma nova versão de um navegador é lançada, costuma agregar novos recursos que podem ser explorados pelas páginas, assim como versões antigas podem por em risco a segurança do usuário, inclusive alertando o usuário de uma possível incompatibilidade de seu conteúdo em relação à versão do navegador em uso.
  • Uso de extensões e plug-ins: deve-se observar atentamente para a utilização de recursos fornecidos por plug-ins, como applets Java ou animações em Flash. Pois nem todas as plataformas, navegadores e sistemas o suportam. Há ainda organizações que não permitem a utilização destes recursos instalados em seus computadores.

Recomenda-se atentar-se a estes parâmetros, pois a quantidade de recursos de um site pode ser inversamente proporcional à quantidade de usuários aptos a usufruir destes recursos. O ideal é verificar quais os recursos suportados pela maioria dos usuários do público-alvo selecionado, além de, se possível, criar versões diferentes de uma mesma página para públicos segmentados, como por exemplo, uma versão para computadores e outra para dispositivos móveis como smartphones e telefones celulares.

Além das opções para públicos-alvo distintos, a navegação do site, além de noções básicas de conceitos de atração sensorial (no caso da internet, com a sinestesia de sons e imagem) e conceitos de diagramação e interface visual, são ferramentas utilizadas pelos web-designers para o desenvolvimento de páginas da web atraentes ao público.

14 de setembro de 2010

Usando o Dreamweaver para desenvolver sites em PHP com Banco de Dados MySQL (Parte 2)

Agora, com o site pronto, podemos criar sua estrutura e definir a base de dados que será implantada nele. Antes, porém, é preciso que um painel útil neste processo esteja visível. O painel Bancos de Dados. Para exibi-lo, vá até o menu Janela e em seguida clique em Bancos de Dados ou utilize a tecla de atalho Crtl + Shift + F10, conforme a figura a seguir.

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Em seguida crie um arquivo no site. Para isso você pode pressionar a tecla de atalho Ctrl + N, ou clicar no menu Arquivo e em seguida Novo, ou ainda utilizando o painel arquivos do Dreamweaver (F8) clicando com o botão direito do mouse sobre uma área vazia do painel de arquivos e selecionando a opção Novo Arquivo, e depois de criado, basta abri-lo com um duplo clique sobre ele. Esta última maneira é a melhor, pois permite o salvamento do arquivo já com o nome definido, além de garantir a criação do arquivo dentro do site, na pasta correta. Com o arquivo criado e aberto no Dreamweaver, será possível a criação da conexão do banco de dados, pois se não há nenhum arquivo do site aberto, não é possível criar uma conexão de Banco de Dados.

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Observe que sem um Banco de Dados criado, o painel de Bancos de dados possui um checklist em que todas as condições precisam estar satisfeitas para que o banco seja criado, a saber: A criação de um site, a escolha de um tipo de documento (no caso a escolha do site em PHP ou qualquer outra tecnologia de servidor) e a configuração de um servidor de teste (onde os arquivos criados serão validados).

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Estando todos os requisitos satisfeitos, basta criar a conexão, clicando no botão com o sinal de adição (+) e selecionando o item Conexão MySQL.

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Será exibida a janela abaixo. Nesta janela, defina o nome da conexão, que é o nome de uma variável onde os dados da conexão serão armazenados, o endereço do servidor MySQL, as credenciais de acesso (nome de usuário e senha) e o nome do banco de dados onde os dados estarão armazenados.

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Se não tiver a certeza de qual banco utilizar, pode fazer uso do botão Selecionar... o qual permite escolher o banco de dados o qual as credenciais fornecidas possuem acesso.

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Selecione o banco de dados desejado e clique ok. Com todos os dados preenchidos basta clicar em Testar, para verificar se a conexão foi bem-sucedida e em seguida OK para salvar as configurações de banco de dados.

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Ao clicar em ok, o painel de Bancos de Dados muda para exibir a conexão de banco de dados na forma de um cilindro. Mesmo precisando de um arquivo estar aberto para criar a conexão, esta está disponível a todas as páginas que o site vier a possuir. Isso facilita nosso trabalho pois permite que através de uma única conexão possa criar páginas que manipulem dados do banco de dados no site inteiro. Além disso, é possível criar diversas conexões de bancos de dados MySQL para um mesmo site.

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12 de setembro de 2010

Usando o Dreamweaver para desenvolver sites em PHP com Banco de Dados MySQL (Parte 1)

Criar sites dinâmicos com banco de dados utilizando a tecnologia PHP, geralmente é trabalhoso. Isto porque há a necessidade de se estabelecer um algoritmo para que esta funcionalidade funcione. De forma resumida, a utilização de bancos de dados através do PHP obedece às seguintes etapas:

1. Conexão ao servidor

2. Utilização de um Banco de Dados no servidor conectado

3. Estabelecimento de um cursor de comandos. Cursor é uma variável que recebe as informações que serão enviadas ao banco de dados.

4. Envio das informações

5. Recebimento das respostas e tratamento delas através do PHP.

Por ser um processo complexo e interdependente, estabelecer um código que permita o mínimo possível de falhas é fundamental. Para isso, a cada etapa, geralmente é feito um tratamento de exceção para que o código exiba, de forma amigável o erro ocorrido, e ao mesmo tempo, aborte a execução do código. O programa Dreamweaver, da Adobe, permite a criação de uma conexão de dados MySQL para sites desenvolvidos em PHP de uma forma amigável, simples e rápida. O tutorial a seguir permitirá ao leitor a criação de uma conexão, a criação de um formulário de inserção e também um simples relatório de banco de dados.

Os pré-requisitos para o acompanhamento deste tutorial são os seguintes:

· Um local para hospedar experimentalmente os arquivos PHP e o Banco de Dados (Servidor de Teste)

· Um banco de dados já criado no servidor MySQL, com as tabelas e relacionamentos já definidos.

· Conhecimentos básicos de Windows, Dreamweaver, HTML, e PHP.

Partindo do pressuposto que os pré-requisitos foram satisfeitos, vamos dar início a este tutorial.

Criando um site

O primeiro passo é definir um site no Dreamweaver. Ao criarmos um site, estamos preparando um projeto completo para web e é nele que definimos os parâmetros de linguagem de servidor que este site irá utilizar. Faremos a criação de um site passo a passo:

Abra o Dreamweaver. Vá até o menu Site e clique em Novo Site, conforme figura.

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Existem duas formas de criar e configurar o site. Na aba Básico, há as configurações básicas de criação do site, como o local onde está hospedado e o modelo do servidor. Na aba Avançado, temos um processo de criação mais detalhado com recursos do Contribute (sistema de gerenciamento de conteúdo da Adobe), check-in e check-out, e configuração de servidor de teste independente do servidor local. Faremos usando o assistente no modo básico.

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A primeira tela pede apenas o nome que será dado ao projeto do site e ao endereço do site quando publicado.

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A tela seguinte do assistente pergunta se o seu site possui tecnologia de servidor, selecione a opção sim que será exibido um menu o qual você deverá escolher qual tecnologia a ser adotada em seu site, neste caso, PHP MySQL.

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Na tela seguinte, pergunta-se como trabalhar com os arquivos, no caso, a pergunta mais adequada seria: onde está o servidor de teste? A primeira opção, que é a que vamos escolher, é que o servidor de teste é a própria máquina em que estamos editando os arquivos. É um recurso muito prático, pois nos auxilia a realizar o projeto a qualquer hora, em qualquer lugar. A segunda opção é a edição local do site, mas com o carregamento dos arquivos em um servidor de teste externo, o que garante uma melhoria de desempenho tanto do programa quanto do servidor, o que nos permite inclusive uma simulação real do site em si. Por fim, a terceira opção é a edição dos arquivos remotamente através de uma rede local. A vantagem desta opção é a portabilidade e a possibilidade de desenvolvimento em equipe, o que permite que possa utilizar qualquer computador com Dreamweaver instalado para continuar seu trabalho ou até mesmo várias pessoas trabalhando em um mesmo site simultaneamente.

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Em seguida, temos que informar qual o endereço do servidor de teste onde iremos testar os arquivos. É importante salientar que como o PHP é uma tecnologia de servidor, não é possível apenas abrindo o arquivo, verificar se a codificação está correta. Quem pode validar isso é o servidor de teste, através do interpretador PHP. Por isso é muito diferente criar um site em PHP ou ASP, do que criar um site em Flash ou HTML. Atente-se ao endereço do servidor de teste, pois se este estiver errado, não será possível verificar se o código está correto, mesmo utilizando as ferramentas de edição fornecidas pelo Dreamweaver.

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Por fim podemos aqui definir o local onde os arquivos serão publicados para a web, chamado aqui de servidor remoto. Podemos inclusive adotar o servidor de teste como o próprio servidor remoto, pois o Dreamweaver possui a funcionalidade de realizar o teste do arquivo através de arquivos temporários. No nosso caso não iremos alterar por enquanto.

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Por fim, é exibido um resumo das configurações feitas. Para salvar o site, basta clicar em Concluído. O site agora está disponível para edição e pode criar arquivos nele.

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